Um relatório divulgado pela Oxfam, organização britânica que luta contra a pobreza e injustiça social, atualizou números da desigualdade, em âmbito mundial.
De acordo com estudo, batizado de Desigualdade S.A., a fortuna dos cinco homens mais ricos do mundo dobrou desde 2020, passando de US$ 405 bilhões para US$ 869 bilhões, o que equivale a um aumento de US$ 14 milhões por hora nos últimos anos. Nesse mesmo período, no entanto, quase 5 bilhões de pessoas ficaram mais pobres.
A Oxfam calcula que, mantido o ritmo, o mundo terá o primeiro trilionário daqui a 10 anos – em contrapartida, a pobreza permanecerá e não será erradicada pelos próximos 230 anos.
Entre os muitos destaques do estudo, vale ressaltar também que sete em cada dez das maiores empresas do mundo têm bilionários como presidentes ou principais acionistas e que, juntas, as cinco maiores empresas do planeta valem mais do que o PIB somado de todas as economias da África, da América Latina e do Caribe.
Em relação ao Brasil, a principal constatação é que quatro dos cinco bilionários brasileiros mais ricos tiveram aumento de 51% da riqueza desde 2020; no mesmo período, 129 milhões de brasileiros ficaram mais pobres.
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