Aumentam os casos de idosos que morrem devido a complicações após quedas. De acordo com números do Ministério da Saúde, em média, por dia, 63 idosos procuram atendimento hospitalar após terem sido vítimas de queda da própria altura. Desse total, 19 não resistem e acabam morrendo, praticamente, portanto, um em cada três.
Os últimos dados consolidados são de 2022. Naquele ano, 9 mil 592 pessoas idosas morreram após terem levado um tombo. É o dobro do número de idosos que morreu pelo menos motivo 10 anos antes, em 2013, quando foram registradas 4 mil 816 mortes de idosos após queda da própria altura. Considerando todo o período entre 2013 e 2022, as quedas mataram pouco mais de 70,5 mil idosos.
Entre as pessoas com mais de 65 anos, as quedas são consideradas a terceira principal causa de mortalidade. Especialistas alertam que nenhuma queda de idoso pode ser ignorada. Uma vez que a queda aconteceu, é preciso procurar ajuda médica imediatamente, mesmo que não pareça tão grave.
Além do risco de fratura ou lesões, que pode passar despercebido, inicialmente, a queda pode ser sinal de algum problema de saúde mais sério, que precisa ser investigado. Entre os principais fatores de risco para queda em idosos, estão osteoporose, alterações da pressão arterial, alterações neurológicas, como Parkinson e Alzheimer, e problemas relacionados à visão.
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