Proibição de cigarros com aroma volta a ser
tema no Supremo Tribunal Federal (STF). Em 2012, a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária, restringiu as vendas deste produto no país, por
considerar que o sabor facilitava a iniciação de adolescentes. No entanto, a
constitucionalidade da decisão foi questionada no Supremo pela indústria.
Depois disso, o produto voltou a ser
comercializado. A partir de então, o número de marcas cresceu 1.900%, chegando
a 80 em 2016, segundo um relatório da ONG ACT Proteção à Saúde. A maioria dos
jovens entre 12 e 17 anos já fumou cigarros com sabor, segundo um estudo feito
na Fundação Oswaldo Cruz. Entre os adultos, 10% dos fumantes preferem o cigarro
com sabor.
Agora, a decisão que nunca saiu do papel
volta a ser tema no relatório da ministra Rosa Weber, não sobre a questão de
saúde pública, mas sobre quem pode determinar esta proibição. Vale lembrar que
o uso crônico do cigarro causa problemas como vários tipos de câncer, além de
sérios problemas cardiovasculares e respiratórios.
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