Pela primeira vez, desde 1982, quando
Camarões e Argélia falharam, o continente africano não terá nenhum representante
na segunda fase do Mundial. Egito, Marrocos, Nigéria, Tunísia e Senegal foram
todos eliminados. Derrotados nesta quinta (28) pela Colômbia em Samara, os
senegaleses eram a última esperança africana na Copa, mas também ficaram pelo
caminho.
Desde 1998, quando 32 seleções passaram a
participar da Copa, a África passou a contar com cinco vagas diretas para o
torneio - foram seis em 2010, com a anfitriã África do Sul. Naquele ano, a
Ghana, com imenso apoio popular, esteve bem perto da semifinal, mas acabou
eliminado pelo Uruguai. Argélia e Nigéria se classificaram, há quatro anos, no
Brasil.
Nesta Copa, Marrocos atraiu elogios da
crítica, mas somou apenas um ponto. A Nigéria perdeu a tensa batalha contra a
Argentina e também ficou fora. Egito e Tunísia já chegaram à última rodada sem
chances. Com 54 membros, o continente africano tem apenas um membro a menos que
a Europa filiado à Fifa, embora tenha obtido 14 vagas na Copa da Rússia - uma é
da anfitriã.
A partir de 2026, quando haverá 48 vagas, a
África passará a ter nove vagas. Um aumento, mas ainda uma grande diferença em
relação à Europa, com 16. Os países africanos sempre se queixaram de
desequilíbrio. Mas fica difícil argumentar depois de um desempenho como
esse visto na Rússia.
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