Há 60 anos o Brasil saía do estádio
Rasunda, nos arredores de Estocolmo, na Suécia, como campeão do Mundo. A
seleção brasileira, treinada por Vicente Feola, desbancou os donos da casa
na final por 5 a 2, com gols de Vavá, Pelé (duas vezes) e Zagallo.
Liedholm e Simonsson marcaram para os donos da casa.
Mesmo vencendo a Áustria na estreia do
Mundial, o Brasil teve uma atuação ruim contra a Inglaterra, em partida que
terminou 0 a 0. Ali, Feola viu que era o momento de mudar. Ele decidiu
então ir ao banco e, já na partida contra a União Soviética, colocou em campo o
camisa 10, Pelé, que tinha apenas 17 anos. Por um erro na inscrição na Fifa, os
jogadores ficaram com a numeração trocada e a camisa mais mítica do futebol
acabou vestindo o que seria o maior jogador de todos os tempos.
Já naquela partida, contra o poderoso Lev
Yashin embaixo das traves soviéticas, o Brasil venceu por 2 a 0. Nas
quartas de final, Pelé decidiu contra o País de Gales, marcando, no
segundo tempo, seu primeiro gol em copas. Nas semifinais, a melhor atuação Rei.
Mesmo enfrentando ninguém menos que a França, que tinha Just Fontaine no
ataque, a seleção venceu por 5 a 2. Fontaine se tornaria até hoje o maior
artilheiro em uma edição, com 13 gols, mas Pelé faria contra os Les
Bleus três gols, conduzindo o Brasil à final.
Em 2012, o velho Rasunda foi demolido.
Mesmo após reformas, ele mantinha o mesmo estilo da época, com os lados abertos
e arquibancadas no estilo antigo, isoladas uma das outras. Ali o mundo viu,
pela primeira vez, um rapaz de 17 anos agir como adulto. Acompanhados de
craques como Nilton Santos, Garrincha, Didi e Vavá, Pelé deixou a
Suécia com a taça Jules Rimet e seis gols.
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