Muitas palavras poderão ser usadas para
definir a Copa do Mundo da Rússia. Mas, mesmo antes de seu final, já dá para
cravar que estamos diante do Mundial dos gols contra e dos pênaltis marcados. Com
o gol de Cheryshev na partida desta segunda (25) contra o Uruguai, confirmado pela
Fifa como gol contra, 2018 iguala o recorde do Mundial de 1998 na França em
número de tentos contra a própria meta, com 6.
A marca foi atingida em apenas 34 partidas.
Além de Cheryshev, já marcaram contra na competição atual: Aziz Bouhaddouz
(Irã), Aziz Behich (Austrália), Oghenekaro Etebo (Nigéria), Thiago Cionek
(Polônia) e Ahmed Fathi (Egito). A Copa de 2014, no Brasil, por pouco não
igualou este recorde. Na ocasião, cinco jogadores marcaram contra o próprio
gol. A curiosidade é que Cheryshev entrou para um seleto grupo de jogadores que
marcaram gols a favor e contra no mesmo Mundial. A estatística chega a ser
cruel com meia, que é o artilheiro da Rússia na Copa com três gols.
No primeiro Mundial com o uso do VAR (árbitro
assistente de vídeo), a Rússia já igualou o recorde de mais penalidades
marcadas em uma única edição da Copa, com 18, igualando outras quatro edições.
Se a falta bem anulada em cima de Neymar contra Costa Rica fosse confirmada,
por exemplo, o evento russo estaria isolado na estatística.
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