2019 foi um ano movimentado. E eu não estou
falando de atividades humanas, mas sim da movimentação de asteroides. De acordo
com informações da agência espacial europeia, conhecida pela sigla ESA, o
número de corpos espaciais chegando perto da Terra foi recorde. Nenhum deles
causou, efetivamente, danos ao nosso planeta, mas chegaram perto o bastante
para deixar especialistas em alerta.
Um dos exemplos é o asteroide de dois
metros de diâmetro que, em outubro, passou a pouco mais de 6 mil quilômetros da
superfície de nosso planeta. Apenas para comparação, a distância da Terra até a
Lua é pouco mais de 384 mil quilômetros. Ainda de acordo com a agência espacial
europeia, este ano, os observadores do céu encontraram mais de 2 mil e 100
novos objetos desde o primeiro dia de janeiro.
Ao todo, a ESA tem uma lista com quase 21
mil e 500 asteroides e 108 cometas classificados como potencialmente perigosos,
por causa da distância em que se encontram; a maioria deles, no entanto,
apresenta baixíssimo risco de colisão com o nosso planeta. Um deles é um
asteroide de mais de 400 metros de largura que deve passar relativamente perto
da Terra na próxima quinta-feira, 26 de dezembro.
Segundo da Nasa, agência espacial
norte-americana, que também monitora esse asteroide, ele está viajando a uma
velocidade de 44.172 km/h. Mesmo sendo grande e rápido, não há motivo para
pânico. A distância mais próxima que ele deve chegar da Terra é 7 milhões 291
mil e 400 km. Apesar de não ser considerada tão grande, é quase 20 vezes a
distância entre a Terra e a Lua.
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