sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Estudo associa a pobreza ao maior risco de problemas de saúde mental.

Você certamente já ouviu a frase: ‘dinheiro não traz felicidade’. O dinheiro pode não ser capaz de comprar o sentimento de satisfação e felicidade com a vida, mas, a falta dele pode ser uma ameaça à saúde mental. Pelo menos é o que indica um relatório da ONU batizado de "Economia do Burnout: Pobreza e Saúde Mental".

Apresentado recentemente pelo relator especial da Organização das Nações Unidas, o documento revela que pessoas pobres têm três vezes mais riscos de enfrentar problemas como ansiedade e depressão. A insegurança financeira e o excesso de trabalho são principais fatores de risco.

O relatório faz menção especial à precarização do trabalho, promovida por aplicativos e plataformas digitais, como uma grande fonte de doenças mentais. Isso porque são trabalhos baseados em uma economia que funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana; a demanda constante acaba dificultando o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Ainda de acordo com o autor do relatório, quanto mais desigual é uma sociedade, mais as pessoas da classe média temem cair na pobreza e com isso desenvolvem quadros de estresse, depressão e ansiedade. O documento sugere como um dos caminhos para enfrentar a questão, a criação de uma renda básica universal, um valor mínimo que todos teriam direito sem quaisquer condicionalidades, para que estivessem livres da ameaça da pobreza.

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