Neymar voltou. E voltou vestindo a camisa que o revelou para o mundo. Na última quarta-feira (5), o craque reestreou pelo Santos, entrando em campo no intervalo da partida contra o Botafogo, pelo Campeonato Paulista, e jogando por cerca de 50 minutos. Fez o que se esperava dele: participação ativa, belas jogadas, um quase golaço e, claro, as perseguições implacáveis dos adversários. Mas, afinal, o que esperar desse retorno?
Aos 33 anos, Neymar não é mais o garoto que encantou a Vila Belmiro em 2009. O tempo passa para todos, e as lesões recentes lançam dúvidas sobre sua capacidade de atuar no mais alto nível. A volta ao Brasil é, para muitos, um movimento mais de marketing do que de futebol. A camisa 10 do Santos volta a ser manchete, o Peixe ganha projeção internacional, e as arquibancadas lotam para ver o ídolo. Mas e dentro de campo?
O futebol de Neymar ainda é o mesmo? A idade avançada e o histórico de lesões vão pesar contra ele? Ou veremos um camisa 10 reinventado, mais maduro, menos explosivo, mas ainda decisivo? O talento está lá, isso é inquestionável. Mas a grande dúvida é se ele conseguirá manter a regularidade e a intensidade que o futebol de alto nível exige.
No Brasil, Neymar sobra tecnicamente. Mesmo longe do auge, seu nível está acima da média do futebol nacional. Se terá brilho constante ou se a volta será apenas uma jogada de marketing, só o tempo dirá. O certo é que a Vila Belmiro, pelo menos por enquanto, volta a ter um dono.
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