Desde a vitória sobre a Alemanha, na final
de 2002, quando chegou ao quinto título mundial, a seleção brasileira não vence
um grande adversário em pelejas válidas pelo certame. São quatro Copas do Mundo
e 13 triunfos, mas nenhum deles sobre um rival realmente de peso. Assim, quando
voltar ao gramado pela grande competição, no final de 2022, o Brasil estará há
mais de duas décadas sem saborear vitória em cima de um grande adversário.
É verdade que em duas oportunidades o time canarinho bateu a
Croácia, agora vice-campeã. Mas até então o selecionado da antiga Iugoslávia
era mera coadjuvante. Tanto que em ambas as Copas, 2006 e 2014, foi eliminada
na fase de grupos. E perdeu a chance de avançar, respectivamente, para
Austrália e México, times apenas medianos. Inclusive os croatas foram
adversários da estreia nas duas edições, e o primeiro jogo não costuma ser um
"clássico".
Na Alemanha, a seleção de Carlos Alberto
Parreira também derrotou os australianos, Japão e Gana. Com Dunga, na África do
Sul, superou Coreia do Norte, Costa do Marfim e Chile. Em casa, com Luiz Felipe
Scolari, bateu, além dos croatas, Camarões e Colômbia. Na Rússia, o time de
Tite bateu Costa Rica, Sérvia e México. Nos duelos pesados, o Brasil foi
derrotado cinco vezes, por França (2006), Holanda (2010 e 2014), Alemanha
(2014) e Bélgica (2018).
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