Em Bom Conselho, mais um caso de irresponsabilidade envolvendo animais soltos quase termina em tragédia. Na madrugada do domingo, 29, um veículo colidiu contra um cavalo na PE-218, nas imediações do Sítio Terra Preta, a poucos metros do antigo posto fiscal. O impacto foi forte. O carro ficou bastante danificado, o cavalo não resistiu. Por sorte – e apenas por sorte –, o motorista saiu ileso.
Mas até quando vamos depender da sorte?
A cena se repete com frequência: animais de grande porte soltos à beira das estradas ou transitando livremente pelas ruas da cidade, sem qualquer fiscalização ou punição efetiva. E o mais grave: há uma lei municipal que trata especificamente sobre o assunto. A atual gestão chegou a anunciar, com pompa, que a partir de 1º de junho os animais flagrados nas vias públicas seriam recolhidos, só podendo ser retirados pelos donos mediante o pagamento de uma taxa. Mas?
Na teoria, tudo muito bonito. Na prática, ou a prefeitura não está fiscalizando como deveria, ou os criadores estão simplesmente ignorando a lei – e nada acontece. E aí, de quem é a culpa quando um acidente como este acontece?
O fato é que, entre o discurso e a ação, há um abismo. E, enquanto isso, motoristas seguem arriscando a vida nas estradas e ruas da cidade. Fica o alerta: ou a prefeitura assume de vez o cumprimento da lei, com apreensão rigorosa e punição exemplar, ou continuaremos registrando acidentes – e, quem sabe, em breve, uma tragédia irreversível.
O que falta? Morrer gente?
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