Um estudo global que mapeou 189 países
revela que várias cidades brasileiras correm o risco de ficar sem água no
futuro. No mapa de alerta aparecem as capitais Fortaleza e Recife; as cidades
de Petrolina, em Pernambuco, e Juazeiro, na Bahia; como risco extremamente alto
de estresse hídrico.
A lista ainda inclui Brasília e as capitais
São Paulo, Rio de Janeiro e Vitória na categoria de risco alto. Apesar do
resultado, o estudo mostra que o Brasil possui muitas regiões com água e está
na posição de número 116, entre as 189 nações pesquisadas. No entanto, a
distribuição do recurso é desigual no País e a preocupação é com locais com
concentração de população e de produção industrial e agrícola, onde a demanda
pelo recurso é maior.
De acordo com o levantamento, publicado no
Correio Braziliense, em 17 países, onde vive um quarto da população mundial, a
chance de ocorrer estresse hídrico é extremamente alta. Na avaliação global, o
maior risco é concentrado na África, em regiões desérticas onde as condições
naturais são de pouca água. O estudo conclui que é possível reduzir ou reverter
o problema com planejamento, restauração florestal, investimento em
infraestrutura natural e o uso de tecnologias.
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