sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Rosto mais antigo da humanidade é encontrado em fóssil na Etiópia.

As feições humanas de mais de quatro milhões de anos atrás são reveladas em fóssil encontrado na Etiópia. Pesquisadores do Museu de História Natural dos Estados Unidos, liderados pelo cientista Yohannes Haile-Selassie, revelaram a descoberta de um crânio quase completo do mais antigo ancestral humano.

O espécime arqueológico foi desenterrado em 2016, e revela uma possível figura masculina da região de Afar, a mesma onde foi encontrado o fóssil de Lucy, fêmea de australopiteco salva do incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro, em setembro do ano passado. O crânio remete a um homem de pouco mais de um metro de altura com idade avançada. As referências vêm do dente canino grande, característica de machos, e do desgaste dos demais dentes, reflexo de muitos anos de mastigação de comida dura.

Segundo a Folha de São Paulo, a face do espécime de Australopithecus anamensis é bastante projetada para a frente, semelhante à dos chimpanzés atuais. Alguns detalhes da anatomia do crânio lembram os de hominídeos ainda mais primitivos e combinam traços de um tipo mais antigo na linhagem, diferente da Lucy, que é um pouco mais recente: três milhões de anos.

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