Todos os dias, 23 pessoas caem em golpe
pelo WhatsApp no Brasil. De acordo com estimativa realizada pela PSafe, uma
empresa especializada em cibersegurança, 8 milhões e 500 mil brasileiros já
foram vítimas de uma modalidade específica de fraude no mensageiro: a clonagem
de contas.
Entre os principais danos do chamado golpe
do WhatsApp clonado estão o vazamento de conversas privadas, o envio de links
maliciosos e solicitações de dinheiro aos amigos. Quando um hacker invade o
aplicativo, passa a ter acesso a todo o conteúdo do usuário que, por
consequência, perde o controle da conta. O criminoso passa a fazer pedidos e
chantagens com familiares e amigos da vítima em troca de dinheiro.
O método de ataque mais comum para roubar
uma conta é, conseguir com a própria vítima, o código de autenticação do
aplicativo, que é enviado por SMS para o celular da pessoa depois que o hacker
cadastra o número para usar o WhatsApp em um outro aparelho. Em contato com a
vítima, por chamada de voz, geralmente, ele consegue o código e, assim que
fornece a informação, a vítima fica com o WhatsApp bloqueado em seu aparelho; o
cibercriminoso passa a ter controle da conta no aparelho dele.
Outro jeito de aplicar o golpe é usando a
técnica do “SIM Swap”, ou troca de chip, na tradução para o português.
Enganando um atendente da operadora ou até mesmo com a sua conivência, o
golpista consegue um chip de celular com o número da vítima e facilmente
habilita a conta em um aparelho para aplicar o golpe.
Para se proteger da fraude, que tem se
popularizado no país, a principal dica é: jamais informe a outra pessoa o seu
código de confirmação do WhatsApp. Também é fundamental ativar a verificação em
duas etapas, nas configurações do aplicativo, para reforçar a segurança da
conta. Se receber mensagens suspeitas, com pedidos ou chantagens, desconfie
imediatamente e, antes de realizar pagamentos ou transferências, certifique-se
sobre a veracidade dos fatos.
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