As feições humanas de mais de quatro
milhões de anos atrás são reveladas em fóssil encontrado na Etiópia. Pesquisadores
do Museu de História Natural dos Estados Unidos, liderados pelo cientista
Yohannes Haile-Selassie, revelaram a descoberta de um crânio quase completo do
mais antigo ancestral humano.
O espécime arqueológico foi desenterrado em
2016, e revela uma possível figura masculina da região de Afar, a mesma onde
foi encontrado o fóssil de Lucy, fêmea de australopiteco salva do incêndio no
Museu Nacional do Rio de Janeiro, em setembro do ano passado. O crânio remete a
um homem de pouco mais de um metro de altura com idade avançada. As referências
vêm do dente canino grande, característica de machos, e do desgaste dos demais
dentes, reflexo de muitos anos de mastigação de comida dura.
Segundo a Folha de São Paulo, a face do espécime de Australopithecus anamensis é bastante projetada para a frente, semelhante à dos chimpanzés atuais. Alguns detalhes da anatomia do crânio lembram os de hominídeos ainda mais primitivos e combinam traços de um tipo mais antigo na linhagem, diferente da Lucy, que é um pouco mais recente: três milhões de anos.
Segundo a Folha de São Paulo, a face do espécime de Australopithecus anamensis é bastante projetada para a frente, semelhante à dos chimpanzés atuais. Alguns detalhes da anatomia do crânio lembram os de hominídeos ainda mais primitivos e combinam traços de um tipo mais antigo na linhagem, diferente da Lucy, que é um pouco mais recente: três milhões de anos.
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