quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Mudanças climáticas é a agenda do século, por Alexandre Piúta.

Termina nesta sexta-feira, 13, a 25ª Conferência sobre Mudanças Climáticas da ONU, na cidade de Madri, capital da Espanha. A discussão acerca dos efeitos das ações do homem sobre o clima tem crescido bastante, mas ainda é insuficiente para convencer a maioria dos líderes mundiais de que algo precisa ser feito preservar o planeta. Ou seja, é preciso mais atenção com o futuro da terra.

Entre os caminhos possíveis para proteção do clima a COP 25 aponta novas regras para definir os créditos de carbono, cobertura de custos para proteção ambiente e taxação para países que descumpram acordos do clima. Mas, mesmo os pequenos avanços enfrentam reações à implementação. Países com os Estados Unidos e a China, maiores potências econômicas mundiais, se opõem a essas agendas negando a urgência de medidas para preservar o planeta.

Outra vez, a estrela do evento foi a garota de 16 anos, nascida na Suécia, Greta Thunberg, que mobiliza a juventude mundial alertando sobre os efeitos das mudanças climáticas, enquanto cobra ação dos líderes globais. Greta, que iniciou a campanha em defesa do clima onde mora em Estocolmo, há mais de três anos, mobilizando pessoas em todas as partes do planeta, acaba de ser reconhecida pela revista Time como o prêmio de Personalidade do Ano, desbancando nomes como a presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, e o presidente norte-americano, Donaldo Trump.

A discussão sobre o clima é feita mundo afora, mas para sentir as alterações climáticas não é preciso sair daqui de Bom Conselho. Esta semana tomamos conhecimento de temperaturas superiores a 40° no interior de Pernambuco. Outro dia, aqui mesmo em Bom Conselho, o termômetro beirava os 35°. Isto, mais os seguidos anos de seca na região, o encurtamento dos invernos e a diminuição dos cursos d’água são sinais das alterações climáticas. Contudo, como em qualquer lugar, isso parece não ser objeto de preocupação de grande parte da população.

O tema pode parecer repetitivo, mas é necessário que as pessoas se convençam sobre a necessidade de medidas para proteger o que ainda temos de áreas verde. Não vale o argumento de que como ninguém faz nada, nada podemos fazer. Pois, para mudar o comportamento dos outros, a primeira medida é a mudança de atitude do próprio indivíduo.

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