Termina nesta sexta-feira, 13, a 25ª
Conferência sobre Mudanças Climáticas da ONU, na cidade de Madri, capital da
Espanha. A discussão acerca dos efeitos das ações do homem sobre o clima tem
crescido bastante, mas ainda é insuficiente para convencer a maioria dos
líderes mundiais de que algo precisa ser feito preservar o planeta. Ou seja, é
preciso mais atenção com o futuro da terra.
Entre os caminhos possíveis para proteção
do clima a COP 25 aponta novas regras para definir os créditos de carbono,
cobertura de custos para proteção ambiente e taxação para países que descumpram
acordos do clima. Mas, mesmo os pequenos avanços enfrentam reações à
implementação. Países com os Estados Unidos e a China, maiores potências
econômicas mundiais, se opõem a essas agendas negando a urgência de medidas
para preservar o planeta.
Outra vez, a estrela do evento foi a garota
de 16 anos, nascida na Suécia, Greta Thunberg, que mobiliza a juventude mundial
alertando sobre os efeitos das mudanças climáticas, enquanto cobra ação dos
líderes globais. Greta, que iniciou a campanha em defesa do clima onde mora em
Estocolmo, há mais de três anos, mobilizando pessoas em todas as partes do
planeta, acaba de ser reconhecida pela revista Time como o prêmio de
Personalidade do Ano, desbancando nomes como a presidente da Câmara dos
Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, e o presidente norte-americano,
Donaldo Trump.
A discussão sobre o clima é feita mundo
afora, mas para sentir as alterações climáticas não é preciso sair daqui de Bom
Conselho. Esta semana tomamos conhecimento de temperaturas superiores a 40° no
interior de Pernambuco. Outro dia, aqui mesmo em Bom Conselho, o termômetro
beirava os 35°. Isto, mais os seguidos anos de seca na região, o encurtamento
dos invernos e a diminuição dos cursos d’água são sinais das alterações
climáticas. Contudo, como em qualquer lugar, isso parece não ser objeto de
preocupação de grande parte da população.
O tema pode parecer repetitivo, mas é
necessário que as pessoas se convençam sobre a necessidade de medidas para
proteger o que ainda temos de áreas verde. Não vale o argumento de que como
ninguém faz nada, nada podemos fazer. Pois, para mudar o comportamento dos
outros, a primeira medida é a mudança de atitude do próprio indivíduo.
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