O nível de endividamento das famílias
brasileiras sobe para 67,5% em agosto, após registrar 67,4% em julho. O índice
de inadimplência passou de 26,3% para 26,7%, de um mês para o outro. São os
maiores patamares registrados em mais de dez anos, de acordo com a pesquisa da
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, a CNC.
O indicador inclui compromissos com cheque
pré-datado, uso do cartão de crédito e cheque especial, carnês de loja,
prestação de carro e seguro. O levantamento revela que, no mês passado, 12,1% das
famílias com dívidas ou contas em atraso não tinham condições de acertar os
débitos e continuariam inadimplentes.
Em julho, o índice era de 12% e, em agosto do
ano passado, de 9,5%. Por outro lado, a quantidade de famílias que se declaram
muito endividadas teve a primeira redução desde janeiro deste ano. O percentual
passou de 15,5%, em julho, para 14,6%, no mês passado.
A pesquisa da CNC revela ainda que as
famílias de menor renda são as mais afetadas pelo endividamento, sendo que o
principal comprometimento é com o cartão de crédito. Em seguida aparecem as
dívidas com carnês e com financiamento de veículos.
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