O Brasil aderiu à aliança global liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para vacinas contra a Covid-19. Duas medidas provisórias assinadas pelo presidente Jair Bolsonaro e publicadas no Diário Oficial da União formalizam a adesão e liberam 2 bilhões e meio de reais, colocando o nosso país como parte da iniciativa batizada de Covax.
O principal objetivo da aliança internacional é acelerar o desenvolvimento e a fabricação de vacinas contra o novo coronavírus a partir da alocação global de recursos para que todos os países aderentes tenham acesso igualitário à imunização. Em outras palavras, é uma iniciativa para evitar que guerras por patentes e uma disputa econômica acirrada prejudiquem a chegada do medicamento a países mais pobres.
A adesão do Brasil ao programa vai permitir acesso ao portfólio de nove vacinas em desenvolvimento, além de outras em análise. De acordo com Palácio do Planalto, a iniciativa não impede que o Brasil realize acordos bilaterais com outras empresas biofarmacêuticas produtoras de vacinas contra a Covid-19 que não estejam contempladas pela iniciativa global.
Em comunicado, o governo federal informou que a participação na Covax deve viabilizar a compra de vacinas para imunizar 10% da população até o final de 2021, o que permite atender populações consideradas prioritárias. No começo da semana, a OMS anunciou que 156 países já haviam aderido oficialmente à Covax. Estados Unidos, China e Rússia estão entre as nações que não fazem parte da lista de membros.
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