O Brasil despenca no ranking da democracia. Na listam elaborada pela empresa de inteligência The Economist, o país ocupa agora a posição de número 57, depois de perder seis posições. O capítulo dedicado ao Brasil se chama democracia brasileira em risco. Segundo o estudo, isso porque a polarização política aumentou na última década e, portanto, gerenciar o impacto das mídias sociais na democracia tem sido problemático.
O documento destaca que a Suprema Corte passou dos limites. E que a questão chegou ao auge em agosto de 2024, quando o Supremo Tribunal Federal ordenou o bloqueio ao X por considerar que representava uma ameaça direta à integridade do processo democrático antes das eleições. A The Economist ressalta que restringir o acesso a uma grande plataforma de mídia social dessa forma por várias semanas não tem paralelo entre países democráticos.
Além disso, considera que a censura de um grupo de usuários ultrapassou os limites do que pode ser apenas uma restrição razoável à liberdade de expressão, principalmente no meio de uma campanha eleitoral. Quem lidera o ranking da democracia é a Noruega. Na sequência vem Nova Zelândia e Suécia. As piores posições são ocupadas por Coreia do Norte, Mianmar e Afeganistão.
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