Se a política fosse um jogo de xadrez, o prefeito de Bom Conselho, Dr. Edézio Ferreira, teria começado a semana passada, a última de março, com um xeque-mate a seu favor. A adesão do vereador de oposição, Chico Bento, ao seu grupo político reforçou sua base na Câmara e parecia um sinal de estabilidade para a gestão. Mas a política, como bem sabemos, é uma danada, e bastou esse respiro para que uma avalanche de problemas desabasse sobre a administração municipal.
Foi como se o inferno astral tivesse sido oficialmente decretado. O caso mais chocante veio à tona com uma grave acusação de negligência médica no hospital municipal. O registro de um natimorto gerou comoção e revolta, especialmente porque a mãe da criança denunciou que o corpo do bebê foi colocado em uma caixa de sapato para ser enterrado. Uma cena digna de um filme de terror, mas que aconteceu na realidade crua da saúde municipal.
Como se não bastasse essa bomba, a administração foi atingida por outra polêmica: um contrato milionário de quase 7 milhões de reais para festas e eventos. Em tempos de crise e com tantas demandas prioritárias, o valor chamou atenção e gerou questionamentos. Seria mesmo o momento de tamanha generosidade com o entretenimento?
E para fechar a semana caótica, outra denúncia caiu como uma bomba: motoristas do transporte escolar estavam sem receber pelos serviços prestados. E agora, o que mais pode vir pela frente? Se o termômetro das redes sociais servir de indicativo, a pressão só tende a aumentar.
Em apenas três meses de governo, a gestão de Dr. Edézio enfrentou um dos seus momentos mais críticos. Agora, resta saber se o prefeito conseguirá virar o jogo ou se esse inferno astral se estenderá por mais tempo. A semana que se inicia promete mais capítulos nesse turbilhão político.
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