A equipe do prefeito de Bom Conselho, Dr Edézio Ferreira, é composta por bons nomes, pessoas capacitadas tecnicamente para ocupar pastas estratégicas do governo municipal. No entanto, há um fator que pesa contra o bom andamento da gestão: a imaturidade política de boa parte dos seus auxiliares.
Na vida pública, não basta ter competência técnica. É preciso saber lidar com críticas, absorver opiniões contrárias e compreender o papel da imprensa e da sociedade no debate político. Mas, infelizmente, o que se vê é uma equipe que, diante da menor contestação, entra em parafuso, reage com chiliques nas redes sociais e transforma qualquer crítica construtiva em uma batalha pessoal.
O primeiro escalão tem nomes de peso, mas à medida que se desce para o segundo escalão e outros cargos estratégicos, a situação muda. O despreparo de alguns auxiliares cria uma instabilidade desnecessária dentro do governo. Na política, ninguém é inimigo de ninguém. Existem adversários, existem opiniões divergentes, e isso faz parte do jogo democrático. Se o governo quer acertar, precisa entender que governar não é apenas colecionar aplausos, mas também saber ouvir vaias sem desespero.
A administração pública não se resolve com postagens impulsivas ou desabafos no calor da emoção. As redes sociais são ferramentas importantes, mas não substituem a realidade. Não adianta tentar combater críticas apenas com palavras na internet, enquanto os problemas do município continuam a exigir soluções práticas e eficazes.
O governo só tem a ganhar se aprender a lidar melhor com as críticas e enxergar a imprensa e a oposição não como inimigos, mas como peças fundamentais do jogo democrático. Aceitar opiniões divergentes e amadurecer politicamente não é sinal de fraqueza – pelo contrário, é um passo essencial para consolidar uma gestão forte, equilibrada e eficiente. Isso não é apenas bom para o governo Dr. Edézio, mas para o município como um todo.
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