Considerada por ambientalistas o “pulmão do planeta”, a Floresta Amazônica ainda pode viver sua pior crise.
Estudo feito por pesquisadores ingleses e norte-americanos indica que, até 2050, de cada 10 espécies de animais que habitam a região, entre oito e nove correm risco de ser extintas. Os especialistas levam em conta as áreas onde a vegetação já foi perdida.
O lado positivo do estudo é que ainda há tempo para reverter essa situação.
Ele mostra que quando uma área é desmatada, as espécies de aves, mamíferos e anfíbios migram para outras regiões e, às vezes, conseguem sobreviver e se adaptar, mesmo tendo que concorrer com outras espécies já acostumadas com os recursos naturais disponíveis naquele espaço.
Ou seja, se um tipo de animal desaparece de uma região, não quer dizer que ele não possa ser encontrado em outra.
Os pesquisadores mapearam terrenos de 50 quilômetros quadrados em nove estados e confirmaram que as principais áreas de desmatamento são o Sul e o Leste, enquanto a maior diversidade está presente no Oeste da Amazônia.
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