A cidade de Bom Conselho se prepara para receber mais uma edição do tradicional evento Capoeira na Capoeira, que em 2025 promete movimentar o município com uma intensa programação cultural e esportiva. Marcado para os dias 29 e 30 de novembro, o encontro celebra a arte da capoeira e sua ligação com as raízes quilombolas e a resistência cultural.
A iniciativa é da Associação Capoeira Quilombrasil – Núcleo Bom Conselho, sob a liderança do capoeirista Nivaldo Correia, que, mais uma vez, mobiliza mestres, professores, alunos e admiradores da capoeira para uma grande confraternização.
No dia 29, as atividades acontecem a partir das 19h, na comunidade quilombola Angico de Cima, com a tradicional Roda do Candeeiro, seguida, às 19h30, por um bate-papo e a Roda da Fogueira, momento de troca de experiências e histórias. A noite será encerrada com um Show Cultural, a partir das 20h30, reunindo música, dança e manifestações afro-brasileiras.
Já no dia 30, a programação começa cedo, às 8h, com um Café da Manhã na sede da Associação Pro-Ser. Às 8h40, haverá a apresentação dos convidados, seguida, às 9h10, de uma caminhada simbólica até o Centro de Esportes e Lazer José Feliciano Santos, o Beira Rio.
No espaço esportivo, a partir das 9h40, será realizada a Roda de Abertura, dando início ao momento mais aguardado do evento: o Batizado, a Troca de Graduação e a Formatura, marcados para as 10h10. O encerramento oficial está previsto para as 11h30, e, em seguida, às 12h, todos os participantes e convidados serão recepcionados com um grande almoço coletivo, símbolo de acolhimento e união da comunidade.
Mais que um encontro de capoeira, o Capoeira na Capoeira é uma celebração da cultura, da ancestralidade e da valorização dos territórios quilombolas. Um evento que reforça a identidade negra, a inclusão social e a importância do esporte como instrumento de transformação e cidadania.
A expectativa é de que a edição 2025 reúna ainda mais participantes e consolide Bom Conselho como referência na promoção de eventos que fortalecem a capoeira enquanto patrimônio imaterial da cultura brasileira.

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