O beijo na boca faz com que o nosso cérebro
libere endorfinas no sangue que provocam uma sensação de bem-estar. Pesquisas
mostram que beijar também estimula a função circulatória, pois aumenta os
batimentos cardíacos e, consequentemente, a oxigenação das células.
Mas um grupo de pesquisadores holandeses
decidiu analisar a relação entre o beijo e as bactérias presentes em nossa
boca. Eles selecionaram 21 casais e recolheram amostras da língua e da
saliva.
Depois, um de cada par comeu um iogurte
probiótico, alimento rico em bactérias que trazem benefícios à nossa
saúde. Novas amostras foram recolhidas, após os participantes trocarem um
beijo prolongado com seus parceiros. As análises mostraram que, em apenas dez
segundos, cerca de 80 milhões de bactérias passaram de uma boca para a outra.
Os pesquisadores esclarecem que na cavidade
bucal vivem cerca de setecentas famílias de bactérias. Sua transferência
durante o beijo pode ser influenciada por fatores como usar a mesma marca de
pasta de dentes ou adotar um regime alimentar semelhante.
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