O ministro Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal, trouxe à tona nesta quinta-feira, 23, uma reflexão de extrema relevância: o papel crucial da imprensa de qualidade em um cenário onde mentiras e desinformação proliferam nas redes sociais. Em tempos de ascensão das plataformas digitais, Barroso destacou que o Brasil nunca precisou tanto de um jornalismo ético, profissional e comprometido com a verdade.
A fala do ministro é um chamado à razão. Vivemos em uma era de consumo rápido de informação, onde vídeos curtos, notícias instantâneas e manchetes sensacionalistas ganham espaço em grupos de WhatsApp, no Instagram, no X e outras redes. No entanto, a imprensa profissional, aquela que se dedica a conferir fatos, separar opinião de notícia e reportar com isenção, permanece como a base da credibilidade e da democracia.
É preciso reconhecer que a imprensa séria é mais do que um simples canal de informações: ela é um pilar que sustenta a sociedade contra a maré de fake news e manipulações. Enquanto nas redes sociais a informação muitas vezes atende a interesses restritos, direcionados a públicos específicos, o jornalismo responsável busca o interesse coletivo. Ele serve ao leitor, ao ouvinte e ao telespectador com responsabilidade, com o compromisso de trazer a verdade e o contexto necessário para entender os fatos.
A observação de Barroso não poderia ser mais oportuna. É essencial que, em meio ao caos informacional, as pessoas aprendam a diferenciar o que é notícia legítima do que é apenas ruído ou propaganda travestida de jornalismo. O papel da imprensa, nesse contexto, vai além de informar: ela educa, promove o senso crítico e preserva a democracia ao combater mentiras e distorções.
O jornalismo sério precisa ser valorizado e fortalecido, pois é ele quem sustenta a democracia e educa o cidadão para distinguir o que é verdade do que é manipulação. Enquanto as redes sociais priorizam o alcance e os interesses de seus autores, a imprensa ética se dedica a servir a todos, levando informação confiável e imparcial.
Que a fala do ministro sirva como um incentivo para que a sociedade valorize mais o jornalismo sério, feito por quem entende do ofício, respeita os princípios éticos e tem compromisso com a verdade. Em tempos de redes sociais e plataformas digitais, de polarização e fake news, é mais do que nunca essencial separar o joio do trigo, buscando sempre a verdade e a ética na comunicação. E a imprensa de qualidade é, e sempre será, indispensável.
Nenhum comentário:
Postar um comentário