O que você faz primeiro quando pega o
resultado de um exame ou sente sintomas que parecem ser de uma doença? Procura
um médico ou recorre às respostas da internet? Se respondeu a segunda opção,
saiba que pode estar se preocupando sem motivos com tudo o que lê. Uma pesquisa realizada por uma plataforma
do setor de agendamento de consultas, feita com 570 médicos profissionais,
concluiu que 7 em cada 10 pacientes recebem informações que não são verdadeiras
sobre diagnósticos quando procuram por resposta em sites de busca.
Conhecidos no meio médico como Dr. Google,
os buscadores podem, por exemplo, trazer diagnósticos preocupantes para uma
simples cefaléia. A pessoa que realiza uma pesquisa com o termo "dor de
cabeça" encontra diagnósticos que vão de uma simples febre a problemas
como Acidente Vascular Cerebral ou meningite. O autodiagnóstico, nesse e na
maioria dos casos, é, portanto, perigoso. Ainda de acordo com a pesquisa, entre as
maiores dúvidas dos pacientes que, antes da consulta com o especialista buscam
informações na internet, estão questões relacionadas a terapias alternativas,
alimentação, câncer, efeitos de medicamentos, sexualidade e dores.
A dica é não esperar que um website
substitua um médico. Afinal, para fazer o diagnóstico de uma doença, o
especialista cruza informações de seu histórico de saúde, de sua família e de
vários exames, quando necessário. Esse tipo de análise os buscadores não fazem.

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