quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Restrições deixam quase 6 milhões de fora do auxílio emergencial estendido.

Ao menos cinco milhões 700 mil pessoas não vão receber as quatro parcelas do auxílio emergencial no valor de 300 reais, estendido até dezembro. A estimativa do governo resulta do cruzamento de dados, com regras mais restritas para a nova fase do benefício, além de rigor no processo de avaliação dos inscritos.

Segundo Antonio José Barreto, secretário-executivo do Ministério da Cidadania, são pessoas que deixarão de receber o auxílio pela evolução na aplicação dessa política pública. Foram excluídos, por exemplo, aqueles que declararam patrimônio superior a 300 mil reais no imposto de renda de 2019. Ou rendimentos maiores do que os valores definidos como teto para o benefício.

Dependentes de pessoas nessas condições também estão fora da extensão das parcelas de 300 reais. Outro enxugamento passa de 48 milhões para 27 milhões de pessoas cadastradas no Bolsa Família e que vão receber a prorrogação do benefício. O número equivale a manutenção de 56% dos que foram cadastrados no início do programa, de acordo com a Caixa.

Uma outra parcela bastante significativa de três milhões de beneficiários do Bolsa Família também deve ser excluída do auxílio emergencial. Para eles, o programa social permanente é mais vantajoso do que o benefício temporário.

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