Pesquisa européia desenvolve os primeiros
passos para detectar o autismo através de um exame de sangue. Atualmente,
crianças podem ser diagnosticadas com 18 meses de vida, mas não há um único
teste clínico que aponte o problema. Esta é uma condição neurobiológica que
causa sintomas variados. Podem ser desde dificuldades para interação social,
falar em público ou até mesmo de processar sensações.
Em um teste foram analisados exames de
sangue e urina de 38 crianças italianas diagnosticadas com autismo, e
comparados com um grupo de controle de 31 crianças que não tinham o problema. No
laudo, foi possível detectar com 90% de precisão as que tinham a doença, e 87%
para as que não tinham. Nos exames positivos para o autismo, foram encontrados
sinais de danos a determinadas proteínas encontradas no plasma do sangue que
eram causadas por processos que envolvem o oxigênio ou a glicose.
Os estudos ainda estão avançando no
assunto, mas, de acordo com os pesquisadores, isso parece reafirmar uma teoria
popular de que alguns casos de autismo podem ser provocados por ter uma rara
mutação genética. Nos Estados Unidos, o Centro de Controle e Prevenção de
Doenças estima que uma a cada 68 crianças americanas tenha autismo, embora uma
pesquisa de 2015 tenha colocado a taxa em uma a cada 45. Já aqui no Brasil,
dados também do CDC apontam 2 milhões de casos.
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