quinta-feira, 28 de junho de 2018

África não terá representantes na segunda fase da Copa pela primeira vez em 36 anos.

Pela primeira vez, desde 1982, quando Camarões e Argélia falharam, o continente africano não terá nenhum representante na segunda fase do Mundial. Egito, Marrocos, Nigéria, Tunísia e Senegal foram todos eliminados. Derrotados nesta quinta (28) pela Colômbia em Samara, os senegaleses eram a última esperança africana na Copa, mas também ficaram pelo caminho.

Desde 1998, quando 32 seleções passaram a participar da Copa, a África passou a contar com cinco vagas diretas para o torneio - foram seis em 2010, com a anfitriã África do Sul. Naquele ano, a Ghana, com imenso apoio popular, esteve bem perto da semifinal, mas acabou eliminado pelo Uruguai. Argélia e Nigéria se classificaram, há quatro anos, no Brasil.

Nesta Copa, Marrocos atraiu elogios da crítica, mas somou apenas um ponto. A Nigéria perdeu a tensa batalha contra a Argentina e também ficou fora. Egito e Tunísia já chegaram à última rodada sem chances. Com 54 membros, o continente africano tem apenas um membro a menos que a Europa filiado à Fifa, embora tenha obtido 14 vagas na Copa da Rússia - uma é da anfitriã.

A partir de 2026, quando haverá 48 vagas, a África passará a ter nove vagas. Um aumento, mas ainda uma grande diferença em relação à Europa, com 16. Os países africanos sempre se queixaram de desequilíbrio. Mas fica difícil argumentar depois de um desempenho como esse  visto na Rússia.

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