O Cadastro de Pessoas Físicas – CPF vai
funcionar como uma chave universal de acesso aos serviços públicos federais. A
ideia é facilitar consultas e solicitações, por exemplo, do PIS e Pasep, sem
ter que memorizar todos os números de diferentes documentos.
O uso do CPF será como uma biometria e está
previsto no novo decreto que será publicado pelo governo. A equipe econômica
finalizou o texto do documento, que foi enviado para a Casa Civil. A informação
foi confirmada pelo secretário da Desburocratização, Paulo Uebel. Ele trabalhou
com técnicos da área econômica e de outros ministérios para criar as regras que
unificam o uso de um único documento.
Uebel explicou que o cidadão pode fazer os
acessos com outros dados, mas o governo só poderá exigir o CPF. O governo quer
consolidar um cadastro de pessoas a partir da integração de plataformas
digitais. Na prática, deve facilitar, por exemplo, a emissão da segunda via da
carteira de reservista, o cadastro de benefícios sociais, como o Bolsa Família
e operações do INSS, para as quais terá de informar apenas o CPF e não mais
todo o conjunto de números de cada registro.
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