Mais de três mil e 500 pessoas
foram assassinadas, em todo o País, só no mês de maio. Uma morte a
cada 12 minutos. O levantamento foi feito pelo portal G1, em parceria com
a USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O número é praticamente o
mesmo registrado em maio do ano passado. A pesquisa leva em conta o homicídio
doloso, ou seja, com intenção de matar; o latrocínio, o popular roubo seguido
de morte; e o óbito que acontece por conta de algum tipo de agressão.
Já quando se analisa o total de registros
deste ano, houve alta de 18 mil e 100 pra quase 19 mil e 400 mortes. Crescimento
que aconteceu mesmo com o isolamento social, teoricamente com menos
gente na rua, em algumas regiões do País. A alta foi puxada, principalmente,
pelo Ceará, entre outros estados do Nordeste. Os responsáveis pelo estudo
ouviram especialistas para entender o avanço no número de mortes violentas, na
média nacional.
No geral, não há um padrão, mas alguns
possíveis fatores ganham destaque. Por exemplo, a greve e o motim de parte da
polícia militar cearense, em fevereiro, quando os índices de
violência subiram com força, no Estado. E possíveis conflitos entre grupos
criminosos, o que ajudaria a explicar a alta das mortes em regiões nas quais a
quarentena tende a reduzir as ocorrências por brigas de trânsito ou em bares,
por exemplo.
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