segunda-feira, 20 de abril de 2020

Centenas de municípios brasileiros já decretaram calamidade pública em razão da pandemia do novo coronavírus.

A pandemia do novo coronavírus é um desafio para governos de todo o mundo e não diferente aqui no Brasil. No nosso país, os líderes de todas as esferas buscam formas de minimizar os impactos da crise provocada pela doença e, para as administrações municipais, o desafio se torna ainda maior. Municípios serão, provavelmente, os mais atingidos. Eles têm responsabilidade direta com a vida das pessoas, mas são a parte da federação que recebe a menor parcela de participação no bolo tributário da União. Um jeito que muitos municípios têm encontrado para aumentar a capacidade de agir é decretar situação de emergência ou estado de calamidade pública.

Há algumas semanas, o Supremo Tribunal Federal (STF) flexibilizou regras fiscais visando o enfrentamento da pandemia e autorizou o governo federal a aumentar os gastos públicos para enfrentar o problema. Além disso, estendeu a possibilidade também aos estados e municípios que decretarem estado de calamidade pública. Segundo levantamento da Confederação Nacional de Municípios, até o começo de abril, quase duas mil cidades brasileiras já tinham decretado estado de calamidade pública em razão da pandemia.

Para auxiliar os prefeitos no enfrentamento da pandemia, a Conam elaborou um manual, que pode ser acessado de forma gratuita na internet, com esclarecimentos e notas técnicas sobre as medidas que podem ou devem ser adotadas pelos municípios. E é importante ressaltar que, para ter o direito de decretar situação de anormalidade, o município precisa ter, ao menos, 1 caso confirmado do novo coronavírus.

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