terça-feira, 17 de novembro de 2020

Com a promessa de revolucionar o sistema bancário, PIX começa a funcionar.

O novo sistema de pagamentos e transferências de dinheiro criado pelo Banco Central, PIX começou a funcionar, normalmente, na segunda-feira (16). Ele já estava em operação, nas últimas duas semanas, porém ainda em fase de testes. O PIX promete ser mais uma alternativa ao cartão e aos modelos tradicionais de transferência, como DOC e TED. As transações, nesse caso, são feitas pelo celular, e dinheiro cai na conta na mesma hora.

Para pessoas físicas e microempreendedores individuais, o serviço é gratuito. No caso das empresas, pode haver a cobrança de taxas. Quando acessar o aplicativo de celular do banco ou da instituição financeira da qual é cliente, o cidadão verá a opção de usar o PIX. Mas, antes de começar a usar o serviço, o ideal é cadastrar uma chave, também pelo aplicativo, que será o endereço daquela conta no sistema bancário. Essa chave pode ser o CPF ou o CNPJ, o e-mail, o número do telefone do usuário ou uma combinação qualquer.

Na hora de fazer o pagamento ou a transferência, ao invés de informar a agência, a conta e todos aqueles dados que o cidadão já sabe quais são, bastará informar essa chave, ou seja, um único dado, que a conta já será identificada. Quem não quiser, não precisa ter uma chave. Mas, aí, terá que informar todos os outros dados, como se fosse fazer um DOC ou um TED. Também é possível fazer pagamentos e transferências no comércio, por exemplo, com o uso de um QR Code.

Alguns economistas entendem que o PIX pode revolucionar o sistema bancário no País. E beneficiar, principalmente, pequenos comerciantes e pessoas que trabalham por conta, que chegavam a perder negócios porque não tinham ou que dependiam muito da maquininha de cartão.

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