sábado, 28 de novembro de 2020

OMS sobe para até 5 horas o tempo de atividade física semanal indicado para combater riscos do sedentarismo.

O sedentarismo está ligado a um risco maior de morte e deve ser combatido. O alerta é da Organização Mundial da Saúde, a OMS, que, em publicação no Jornal britânico de Medicina do Esporte, atualizou as diretrizes globais sobre atividade física e comportamento sedentário. De acordo com a entidade, até 5 milhões de mortes poderiam ser evitadas todos os anos no mundo com o aumento da atividade física.

A sugestão mais atual é que os adultos aumentem o tempo de atividade física semanal para 300 minutos, o que significa 5 horas, sendo até uma hora de exercícios por cinco dias da semana ou 40 minutos de domingo a domingo. Outra sugestão é que façam 150 minutos de atividade física intensa por semana, quando não tiver contraindicação. Para comparação, a orientação da diretriz da OMS publicada em 2010 era de pelo menos 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de exercício de alta intensidade por semana.

Já para crianças e adolescentes, a média recomendada agora é de uma hora por dia de exercícios. Eles também devem fazer atividades que fortalecem os músculos e ossos pelo menos três vezes por semana. Os idosos devem realizar atividades físicas que enfatizem o equilíbrio funcional e o treinamento de força em intensidade moderada ou alta em três ou mais dias da semana. Segundo a OMS, em todo o mundo, um em cada quatro adultos não pratica exercício físico suficiente; entre os adolescentes, o problema é ainda maior: quatro em cada cinco não se exercitam o suficiente para garantir benefícios à saúde.

Os gastos estimados em função do sedentarismo são da ordem de 54 bilhões de dólares em cuidados diretos de saúde e ao menos 14 bilhões em perda de produtividade. A prática regular de atividade física regular é fundamental na prevenção e controle de doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e câncer. Ajuda também a diminuir os sintomas de depressão e ansiedade, além de melhorar a memória e saúde do cérebro.

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