segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Operador de telemarketing foi cargo que mais perdeu postos formais em 2022; faxineiro, o que mais ganhou.

Dados divulgados recentemente pelo Ministério do Trabalho revelaram que, no ano passado, o Brasil contratou mais pessoas com carteira assinada do que demitiu e terminou o ano com saldo de 2.037.982 postos formais criados. Com 1.176.502 contratações a mais do que demissões em 2022, o setor de Serviços foi, disparado, o que mais criou vagas entre os 5 setores da economia. Para comparação, o setor de comércio, em segundo, criou só um terço disso: 350.110 novos postos. Um recorte por cargo, feito pelo portal g1, permite saber também quais foram os que mais contrataram, e quais os que mais demitiram trabalhador formal no ano passado.

Entre janeiro e dezembro de 2022, de acordo com a análise feita nos registros do Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, a função que mais criou vagas formais foi a de faxineiro: foram, ao todo, 154.452 vagas criadas. Alimentador de Linha de Produção, com 120.464 postos, e o cargo de Assistente Administrativo, com 115.093 vagas abertas, completam o top três. A lista dos 10 mais tem ainda Servente de Obras; Atendente de Lojas e Mercados; Auxiliar de Escritório, em Geral; Auxiliar nos Serviços de Alimentação; Motorista de Caminhão; Vendedor de Comércio Varejista e Auxiliar de Logística.

Já entre as funções que demitiram mais do que contrataram formalmente em 2022, a liderança é de Operador de Telemarketing Ativo e Receptivo.  Foram 12.888 postos de trabalho fechados ao longo do ano passado. Função relacionada, a de Operador de Telemarketing Técnico, com 6.527 vagas a menos, aparece na sequência. Em terceiro entre as ocupações que mais fecharam postos formais no ano passado está a de Gerente Administrativo, que registrou 6.132 demissões a mais do que contratações em 2022.

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