Mudança na regra eleitoral, que prevê cota
de 30% dos recursos do fundo partidário para candidatura de mulheres,
praticamente não alterou o número de postulantes aos cargos. Neste ano, são cerca
de oito mil e 300 candidatas registradas, apenas 200 a mais do que em 2014.
Os dados são do TSE (Tribunal Superior
Eleitoral). A variação é menor do que meio ponto percentual. Elas representam
31% do número geral de concorrentes. Além dos 30% do fundo eleitoral de um
bilhão 700 milhões de reais, as candidaturas femininas também têm reserva
garantida do tempo de propaganda no rádio e na TV na disputa proporcional.
Para os analistas políticos, a regra deve
aumentar o número de mulheres eleitas, já que ganham espaço para concorrer de
verdade. Nas eleições municipais de 2016, dos 16 mil
candidatos sem voto, mais de 14 mil eram mulheres, de acordo com o TSE.
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