O Brasil fechou o mês de julho com 63
milhões 400 mil devedores. O número equivale a praticamente toda a população da
Itália. Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e encerram a curva
de melhora nos resultados entre março e setembro do ano passado.
Entre os que mais devem, estão pessoas mais
pobres, mas a inadimplência chegou às famílias de maior renda e se mantém no
mesmo patamar de 2017. É a chamada classe média atingida fortemente pelo
desemprego e pela retração nas atividades autônomas.
O grupo com renda superior a dez salários
mínimos ficou nos 10 pontos percentuais com pequena variação na comparação
entre 2017 e 2018. As principais dívidas atrasadas são contas de consumo –
água, gás e luz -, serviços, telefone, compras no varejo e crédito nos bancos e
cartões.
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