Sabe aquela imagem que você recebeu no
grupo da família do WhatsApp? Há chances – e grandes chances – de ela não ser
verdadeira.
Um levantamento realizado por professores
da Universidade de São Paulo e da Universidade Federal de Minas Gerais em
parceria com a agência Lupa, especializada em checagem de fatos, constatou que
só 8 em cada 100 imagens compartilhadas em grupos na plataforma podem ser
classificadas como verdadeiras. Mas 92% das mensagens têm conteúdo
questionável.
A pesquisa analisou mensagens que
circularam em 357 grupos de WhatsApp monitorados pelo projeto Eleição sem Fake, da
universidade mineira, entre os dias 16 de setembro e 7 de outubro. Os
responsáveis pelo estudo ressaltam que, como a amostra é limitada, os
resultados não podem ser generalizados, mas trazem indícios importantes para a
compreensão do que chamam de fenômeno da desinformação.
Durante o período em que as análises foram
feitas, circularam nos grupos monitorados 846 mil mensagens, com textos,
vídeos, imagens e links. 18 mil usuários foram impactados. Para os autores do estudo, uma
medida para combater a disseminação das mensagens falsas é a redução
da possibilidade de encaminhamento de mensagens para, no máximo, cinco
destinatários. Hoje, o WhatsApp permite o envio para até 20 pessoas ou grupos
simultaneamente.
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