O mundo passou da marca de 9 milhões de casos
confirmados do novo coronavírus. O painel de monitoramento da Universidade
Johns Hopkins registrou a nada empolgante marca por volta das 2 horas da tarde
de segunda-feira (22), pelo horário de Brasília. Quando os 9 milhões de contaminados
foram registrados, a universidade norte-americana, que acompanha a evolução da
doença no mundo desde o início da pandemia, registrava também quase 470 mil
óbitos em razão da doença em todo o planeta.
A doença, que foi diagnosticada em dezembro
de 2019 na China, ou seja, há cerca de 6 meses, já é registrada em 188 países
ou regiões e todos os continentes, exceto no continente antártico. O diretor
geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus,
alertou que a Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, continua
acelerando. Aconteceu dia 2 de abril. De lá para cá, ou seja, em pouco mais de
3 meses e meio, mais 8 milhões de casos foram confirmados. Aliás, bastaram 8
dias para que o total de casos saltasse de 8 para 9 milhões. Um milhão de casos
confirmados em pouco mais de uma semana.
Em uma conferência virtual, Tedros Adhanom
lembrou que a pandemia é muito mais que uma crise de saúde, é uma crise
econômica, social e, em muitos países, política. Segundo ele, seus efeitos
serão sentidos durante décadas. Em números brutos, os países mais afetados pela
pandemia, até o momento, são Estados Unidos, com 120 mil mortos, Brasil, que
ultrapassou recentemente os 50 mil mortos, Reino Unido, onde mais de 42 mil
vidas já se perderam, em razão da doença, Itália, com quase 35 mil mortes
registradas, e França, que beira os 30 mil óbitos. Segundo a OMS, a América do
Sul é o atual epicentro da pandemia.
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