Grandes empresas estão boicotando o Facebook
e outras redes sociais, causando prejuízo bilionário à empresa de Mark
Zuckerberg. Gigantes como Coca-Cola, Unilever e Starbucks, entre outras,
anunciaram pausa nos anúncios nas redes sociais como protesto pelo que
consideram falta de ação contra "discurso de ódio" na internet.
A Unilever, que é dona de marcas de diversos
setores, como sabonete Dove e a maionese Hellmann's, entre outras, anunciou,
além da suspensão dos anúncios no Facebook e no Instagram, redes de Mark
Zuckerberg, também no Twitter. O setor de marketing do conglomerado justificou
a decisão dizendo que, "Com base na atual polarização e na eleição que
está para acontecer nos Estados Unidos, é preciso haver muito mais fiscalização
na área do discurso de ódio”. A Unilever declarou, ainda, que "continuar
anunciando nessas plataformas neste momento não acrescentaria valor às pessoas
e à sociedade".
Em comunicado, a Coca-Cola, que além dos
anúncios no Facebook, no Instagram e no Twitter vai suspender também, pelos
próximos 30 dias, as propagandas no YouTube e no SnapChat, entre outras redes
sociais ao redor do planeta, anunciou a decisão escrevendo que "não há
lugar para racismo no mundo, e não há lugar para racismo nas redes
sociais". O prejuízo das redes sociais é bilionário.
As ações do Facebook, por exemplo, caíram no
fim da semana passada, após as primeiras empresas anunciaram a decisão. A
empresa chegou a perder mais de 300 bilhões de reais em valor de mercado. De
acordo com a agência Bloomberg, a desvalorização da companhia fez a riqueza
pessoal de Mark Zuckerberg cair quase 40 bilhões de reais, na ocasião.
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