Uma das principais teorias da conspiração
que circulam na internet a respeito da pandemia de coronavírus associa a
Covid-19 às redes de tecnologia 5G. O boato, que teria começado no Reino Unido e
ganhou força nas últimas semanas, sugere que a rapidez da internet 5G está
causando ou acelerando o contágio da doença, por meio da radiação.
Quem acredita na teoria também diz que essa
tecnologia está prejudicando a imunidade das pessoas e que “o coronavírus foi
inventado para esconder os perigos do 5G.” Tanta gente acreditou nos
argumentos, no Reino Unido, que que mais de 70 torres de sinal de operadoras de
telefonia do país foram queimadas – um problemão.
Num esforço para limitar o alcance dessas
mensagens na internet, algumas redes sociais anunciaram medidas com relação
postagens que associam a rede 5G à pandemia. Nesta semana, o Twitter informou
que vai verificar e sinalizar os posts que façam a ligação. O conteúdo não será
apagado, mas será exibido com o a mensagem um link para a verificação dos fatos
– esse link vai direcionar os usuários para um ambiente com vários tweets e
artigos que desconstroem as teorias da conspiração relacionadas ao coronavírus.
Quem também está agindo contra esse tipo de
conteúdo é o Facebook e o Youtube. As duas plataformas estão limitando o
alcance de certos tipos de postagens e até mesmo excluindo postagens. Segundo
Youtube, desde fevereiro, milhares de vídeos com desinformação a respeito da
pandemia já foram retiradas da plataforma por violarem as políticas da empresa.

Nenhum comentário:
Postar um comentário