segunda-feira, 29 de junho de 2020

Contra o discurso de ódio na internet, grandes marcas estão boicotando as redes sociais.

Grandes empresas estão boicotando o Facebook e outras redes sociais, causando prejuízo bilionário à empresa de Mark Zuckerberg. Gigantes como Coca-Cola, Unilever e Starbucks, entre outras, anunciaram pausa nos anúncios nas redes sociais como protesto pelo que consideram falta de ação contra "discurso de ódio" na internet.

A Unilever, que é dona de marcas de diversos setores, como sabonete Dove e a maionese Hellmann's, entre outras, anunciou, além da suspensão dos anúncios no Facebook e no Instagram, redes de Mark Zuckerberg, também no Twitter. O setor de marketing do conglomerado justificou a decisão dizendo que, "Com base na atual polarização e na eleição que está para acontecer nos Estados Unidos, é preciso haver muito mais fiscalização na área do discurso de ódio”. A Unilever declarou, ainda, que "continuar anunciando nessas plataformas neste momento não acrescentaria valor às pessoas e à sociedade".

Em comunicado, a Coca-Cola, que além dos anúncios no Facebook, no Instagram e no Twitter vai suspender também, pelos próximos 30 dias, as propagandas no YouTube e no SnapChat, entre outras redes sociais ao redor do planeta, anunciou a decisão escrevendo que "não há lugar para racismo no mundo, e não há lugar para racismo nas redes sociais". O prejuízo das redes sociais é bilionário.

As ações do Facebook, por exemplo, caíram no fim da semana passada, após as primeiras empresas anunciaram a decisão. A empresa chegou a perder mais de 300 bilhões de reais em valor de mercado. De acordo com a agência Bloomberg, a desvalorização da companhia fez a riqueza pessoal de Mark Zuckerberg cair quase 40 bilhões de reais, na ocasião.

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