A campanha Setembro Amarelo é uma
iniciativa do Brasil criada pelo Centro de Valorização da Vida, Conselho
Federal de Medicina, Associação Brasileira de Psiquiatria de prevenção ao
suicídio. Setembro foi escolhido porque o dia 10 deste mês é considerado o Dia
Mundial de Prevenção ao Suicídio. Até o final do mês organizações sociais,
empresas e os governos desenvolvem atividades para tratar do tema e difundir
campanhas de prevenção.
A Organização Mundial da Saúde divulgou
estudos preocupantes sobre o índice de mortes por suicídio entre os jovens
entre 15 e 29 anos. O número de jovens que tira a própria vida, segundo o
levantamento, é maior que de mortes por malária, câncer de mama e até mesmo
homicídios. Nas américas, mesmo tendo índices menores que outras partes do
mundo, a situação preocupa, pois os dados revelam crescimento da incidência. No
Brasil, entre ente 2006 e 2017, aconteceram mais de 106 mil casos. Os motivos
que levam uma pessoa a ceifar a própria vida são múltiplos, podendo ser
biológicos, genéticos, psicológicos, culturais ou ambientais. E, entre as
maiores causas está a depressão que tem com sintomas a tristeza, o desânimo,
baixa energia e a perda de prazer com as atividades do dia a dia.
Dados mostram que entre os fatores que
inibem os caminhos para enfrentar a doença e evitar o mal maior está o
preconceito que existe entre os mais próximos para reconhecer o estado
depressivo ou procurar um psiquiatra que, infelizmente, por desconhecimento,
ainda é tratado muitas vezes como profissional que cuida de maluco, o que é um
erro. Outros fatores importantes considerados por profissionais que ajudam às
pessoas é o acolhimento familiar, o apoio de amigos e a busca de profissional
para enfrentar situações que possam levar ao desespero que, em muitos casos,
podem culminar com o suicídio.
A campanha Setembro Amarelo realizada desde
2015, sob a organização de entidades CFM, CVV, ABP, é uma contribuição
importante para diminuir a incidência de casos, e conscientizar de que é
preciso ajudar as pessoas a lidarem com a situação. Campanha ampliada a partir
da conscientização do setor empresarial e governos sobre a sua importância. É
importar salientar que a doença da menta não é situação particularizada dos
grandes centros, ela está em todos os lugares e que o cuidado e a preocupação
são necessários e permanentes.
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