quarta-feira, 3 de junho de 2020

Brasileiros são os que mais sofrem de ansiedade em razão da pandemia.

O novo coronavírus (Covid-19) não para de fazer vítimas no Brasil. Já são mais de quinhentas mil pessoas infectadas e mais de 30 mil mortes provocadas pela doença. Mas os impactos da Covid-19 na saúde das pessoas vão ainda além. As questões emocionais envolvendo a pandemia preocupam especialistas, que alertam para o surgimento de uma onda de problemas relacionados a questões mentais.

Uma pesquisa divulgada esta semana pela Ipsos revela que o Brasil, entre 16 países, é o que mais sofre de ansiedade como resultado da pandemia do Covid-19. De acordo com a sondagem, 41% dos brasileiros, ou quatro em cada dez, têm experimentado algum nível de ansiedade. Em segundo lugar ficaram os mexicanos. No México, 35% declararam experimentar o sentimento e, em terceiro, os russos, com índice na casa dos 32%. Do outro lado do ranking estão os alemães e japoneses. Entre os alemães, a ansiedade em razão da pandemia é um sentimento sentido por se de cada 100 pessoas e o índice no Japão ficou em 6%.

A pesquisa Ipsos revelou, também que a Covid-19 tem mexido com a qualidade do sono e influenciado mudanças de comportamento que podem ser prejudiciais à saúde. Entre os brasileiros entrevistados, 26% relataram sofrer de insônia, 39 em cada 100 disseram estar comendo mais do que o normal e 35% estão fazendo menos exercícios do que estavam acostumados a fazer. O levantamento entrevistou, ao todo, 16 mil e 38 adultos em 16 nações e tem margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

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