Candidatos a prefeito e vereador em todo o país preferem usar material impresso do que meios digitais nas campanhas. Uma análise dos gastos com a propaganda que vai seduzir e conquistar o voto do eleitor nos primeiros 20 dias da disputa, apontou o uso de 26% da verba em produção impressa.
Curiosamente, apesar do custo maior, as produções de rádio, TV e vídeo, ocupam o segundo lugar nas despesas, equivalente a 15% do montante. Até a última quinta-feira, 15 de outubro, o total gasto em todo do país chegava perto de 130 milhões de reais. Desses, quase 34 milhões foram pagos em impressos e cerca de 20 milhões foram destinados à produção tecnológica de áudio e vídeo. Jingles, vinhetas e slogans, aquela musiquinha ou bordão que gruda na cabeça e faz muito efeito na hora de lembrar do candidato fica em última colocação na lista de despesas, com apenas 3% dos gastos.
Diferente da última eleição, vencida praticamente por meio de mídias sociais, esse segmento representou, até agora, apenas 4% das despesas. Comportamento que não era esperado, já que a pandemia do novo coronavírus incrementou e popularizou o uso da comunicação digital em todos os setores.
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