Nem mesmo as lives e o distanciamento social impostos pela pandemia de Covid-19 foram suficientes para reduzir a violência em ano eleitoral. O país registra, este ano, 76 assassinatos motivados por questões políticas. Entre eles, 16 eram concorrentes e pré-candidatos nas eleições municipais, e dois disputavam cargos de prefeito.
O monitoramento da violência, feito pelo Estadão, computa dados desde janeiro até agora. O número supera a média de 52 mortes políticas nas dez últimas eleições municipais em todo o país. Mas a curva é crescente para cada ano eleitoral. Em 2016, foram 100 pessoas mortas em conflitos políticos; em 2012, 94 mortes, três vezes mais que em 2004.
O estudo revela a atuação de matadores no interior das cidades, milícias nas periferias e ausência de programas específicos de combate à violência política. Segundo o Estadão, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Ministério Público não têm estatísticas de mortes por causas políticas.
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