Alguns pacientes curados de coronavírus em
São Paulo e no Rio de Janeiro são suspeitos de terem sofrido uma segunda
infecção. Os casos são analisados pela Universidade de São Paulo, a USP, em
parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz.
O primeiro que começou a ser analisado foi o
de uma enfermeira de 24 anos, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina
de Ribeirão Preto, no interior paulista. Após ser diagnosticada com a doença em
maio, a paciente apresentou um quadro mais grave em junho, após 38 dias, e
exames indicaram uma nova contaminação por coronavírus. Os pesquisadores
conseguiram avaliar os sintomas, mas como a amostra da primeira infecção tinha
sido descartada, não foi possível comparar as linhagens dos vírus.
A primeira suspeita de que o coronoavírus
pode provocar novas contaminações ocorreu em Boston, nos Estados Unidos, mas
também não foi confirmada. Outros possíveis casos de reinfecção por Covid-19
são investigados na Bahia, Minas Gerais e Goiás. Na Europa, cientistas avaliam
dois pacientes, um da Bélgica e outro da Holanda, que também podem ter se
reinfectado. Mas a Organização Mundial da Saúde pede cautela nas análises. Por
enquanto, o caso de um paciente de Hong Kong, divulgado esta semana, que
adquiriu coronavírus pela segunda vez, é o único comprovado no mundo.
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