Consumo de antidepressivos aumenta 23% no
Brasil, de 2014 a 2018, de acordo com estudo da Funcional Health Tech, empresa
de inteligência de dados e serviços de gestão no setor de saúde. O
levantamento, feito com 320 mil participantes, revela que o uso desses
medicamentos é maior entre as mulheres, na faixa de 40 anos de idade.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS)
apontam que cerca de 5,8% dos brasileiros sofrem de depressão e 9,3%, de
ansiedade. O Brasil aparece como o país da América Latina com o maior número de
pessoas ansiosas e estressadas. No mundo todo, o número de deprimidos cresceu
18,4%, nos últimos dez anos. São 322 milhões de pessoas afetadas pelo problema
de saúde mental, o equivalente a quatro vírgula quatro por cento da população
mundial.
Especialistas ouvidos pelo jornal Correio Braziliense afirmam que
o desemprego e as dificuldades econômicas estão entre as principais causas. Eles
avaliam, no entanto, que o aumento no uso de antidepressivos pode estar
relacionado ao maior número de pessoas que buscam atendimento ou, que se
automedicam sem orientação.
O consumo desses medicamentos sem
acompanhamento pode provocar dependência química e diversos outros problemas,
alertam os especialistas. A campanha Janeiro Branco, realizada este mês, chama
a atenção para a importância de levar a depressão a sério e buscar sempre
ajuda.
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