No fim de semana um navio com 600 pessoas
teve de ficar retido no Porto do Recife e os primeiros casos da doença
confirmados, ou seja, o vírus já está entre nós. O Governo do Estado também tem
anunciado ações para diminuir os impactos, entre elas, o pedido para que aviões
vindos da Europa deixem temporariamente de pousar no Recife. O Rio de Janeiro
já suspendeu aulas, teatros e aglomeração. A CBF suspendeu o futebol em todo o
país. São Paulo começou a adotar medidas para conter a ação do vírus, como o
fechamento de escolas e de teatros e cinemas.
Na Europa, domingo, 15.03, foi a vez da
Espanha decretar quarentena em todo o país. Na França o governo determinou o
fechamento de bares e restaurantes, além de proibir aglomerações. Na América do
Sul a Argentina, Venezuela e Bolívia anunciaram o fechamento de seus aeroportos
aviões vindos da Europa. Ainda no domingo, no fim da tarde, o banco central
americano anunciou a redução da taxa de juros para 0,25% a.a. A pandemia do
coronavírus continua desafiando governos, não importa o continente ou região.
No mundo a decisão dos governos tem sido
célere para enfrentar o vírus e socorrer a economia. Os estados no Brasil estão
adotando medidas. Enquanto isso, o nosso Presidente da República continua como se
nada acontecesse ao ponto de incentivar manifestações e aglomerações de rua
pelo país afora para atentar contra a democracia em ação que caracteriza crime
de responsabilidade e descuidado do governante do país no momento em que se
pede equilíbrio e racionalidade de quem lidera a nação.
O momento requer ação do governo federal,
estaduais e das prefeituras. Como nas outras partes do país a prefeitura de Bom
Conselho terá de mobilizar os profissionais de saúde, organizar espaços no
hospital da cidade para eventuais casos e suprir os estoques de remédios
indicados para o combate ao vírus. Enfim, tudo que tem sido indicado para o
combate à doença precisa ser pensado, pois ninguém vive mais isolado nos dias
de hoje.
De outro modo, a população precisa ser
orientada para evitar pânico, fazer entender que o melhor caminho é ter
paciência e convencer de quem faz estoque pode estar guardando produtos
essenciais para quem precisa. Para os que vivem nos grandes centros os impactos
já são grandes e vai da economia, ao supermercado e a farmácia, por isso é
preciso conscientização para entender que as orientações das autoridades
públicas é para serem seguidas e observadas, pois somente os que têm
conhecimento e experiência são capazes de dizer a melhor alternativa em situação
de emergência.
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