sábado, 14 de março de 2020

Indústrias brasileiras de bebidas não alcoólicas vão parar de vender bebidas açucaradas nas escolas, para menores de 12 anos.

As indústrias brasileiras fabricantes de refrigerantes e bebidas não alcoólicas não vão mais vender bebidas açucaradas nas escolas para crianças de até 12 anos de idade. O anúncio foi feito de forma voluntária pelas 68 empresas ligadas à associação do setor. Juntas, elas respondem por 85% do mercado em questão. Só serão vendidas para as crianças, nas escolas, bebidas como água, água de coco, sucos 100% de frutas ou vegetais e bebidas à base de leite. 

Esforços nesse sentido já são realizados por multinacionais, aqui no país, desde 2016, quando as Ambev, Coca-Cola e Pepsico passaram a vender apenas água mineral, suco 100% integral, água de coco e bebidas lácteas para os estabelecimentos de ensino infantil. De acordo com números do Ministério da Saúde, cerca de 34 em cada 100 crianças entre 5 e 9 anos de idade, no país, estão acima do peso; 8% são obesas e 5 em cada cem já são consideradas obesas graves. Vale lembrar, ainda, que o consumo de açúcar é contra indicado, de modo geral, para crianças com menos de dois anos. Já para quem tem entre 2 a 18 anos, o consumo total de açúcar deve se limitar a 25 gramas por dia, segundo a Associação Americana do Coração, o que significa 6 colheres de chá.

Em 2015, a Organização Mundial de Saúde (OMS), também fez uma orientação com relação ao consumo de açúcar, mas sem especificar uma faixa etária. Segundo a OMS, o consumo máximo deve se limitar a 50 gramas por dia. Além disso, na ocasião, a Organização afirmou que limitar a ingestão a 25 gramas é mais benéfico para a saúde.

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